Aprovado por unanimidade moção que incentiva a produção de vinho como alimento natural
Definir o vinho como alimento natural. Essa é a proposta apresentada pelo senador Luís Carlos Heinze – PP/RS – por meio do projeto de lei 3.594/23, que altera a Lei número 7.678, de 8 de novembro de 1988, que dispõe sobre a produção, circulação e comercialização do vinho e derivados da uva, e define o vinho como alimento natural, e dá outras providências. A alteração se dá no Artigo terceiro, que passa a vigorar com a seguinte redação: “O vinho é o alimento natural obtido exclusivamente da fermentação alcoólica, total ou parcial, dos açúcares do mosto da uva fresca, madura e sã, prensada ou não”.
Para apoiar a proposição do senador, na sessão ordinária, do dia 05 de setembro, os vereadores aprovaram a Moção de Apoio 003/2023, de autoria de todos os parlamentares, que compõem a Casa Legislativa nos termos de seu Regimento Interno.
O projeto apresentado, pelo senador, atende um pleito do deputado estadual e líder da bancada progressista, Guilherme Pasin, e do setor produtivo gaúcho.
Saúde: um estudo publicado pela The American Journal of Clinical Nutrition, em 2022, revela que o consumo moderado de vinho ajuda a remodelar em poucas semanas a microbiota intestinal. Na prática, a ingestão auxilia na prevenção de doenças cardiovasculares.
Vitivinicultura: a produção nacional de uva na safra 2022/23, chegou a 1,7 milhão de toneladas em 75 mil hectares. Desse volume, 53% é destinado ao consumo in natura e 47% à fabricação de vinho e suco. A região Sul detém mais de 70% do volume colhido e o Rio Grande do Sul é o maior produtor de uvas do país, com 62% da área vitícola cultivada. O Brasil já é o terceiro maior produtor de vinhos da América do Sul, atrás apenas da Argentina e do Chile. Em 2021 foram produzidos 360 milhões de litros da bebida.